
Como o cérebro aprende?
O cérebro humano foi aperfeiçoado durante milhões de anos para detectar estímulos importantes à sobrevivência do indivíduo e da espécie. Portanto, ele está naturalmente preparado para aprender estímulos significantes que tragam lições importantes e necessárias para a melhor adaptação ao ambiente ao qual o indivíduo pertence.
Dessa forma, ambientes emocionalmente seguros e agradáveis, além de conteúdos de aprendizagem transmitidos de forma que a criança compreenda sua importância e aplicação prática diária, farão a diferença entre “aprender/decorar” para passar na prova e rapidamente esquecer, ou fixar o conteúdo levando o aprendizado para a vida.
Ou seja, o cérebro tem uma motivação intrínseca para aprender, mas só está disposto a fazê-lo para aquilo que reconheça como significante.
Qual a importância das emoções no aprendizado?
As emoções são importantes, pois podem facilitar o processo de aprendizagem quando positivas, ou dificultar quando negativas. Portanto, é importante que o ambiente escolar seja planejado de forma a mobilizar emoções positivas (entusiasmo, curiosidade, envolvimento, desafio), enquanto que as negativas (ansiedade, apatia, medo, frustração) devem ser evitadas para que não prejudiquem a aprendizagem.
Os momentos de descontração através de humor, artes e música inseridos no contexto de aprendizagem podem contribuir! O estresse, no entanto, deve ser identificado e evitado. Geralmente, o estresse ocorre quando o indivíduo encontra dificuldades que não consegue superar ou julga serem incontornáveis e se sente desamparado.
Lembrando que a linguagem emocional é corporal antes de ser verbal, o educador deve se atentar tanto às emoções dos alunos quanto às suas próprias, já que a postura, atitude e comportamento do educador assumem grande importância quando se trata de aprendizado.
Qual a importância do conhecimento sobre o funcionamento do cérebro para a aprendizagem?
Estratégias eficientes de ensino devem atender aos princípios do funcionamento cerebral, sabendo que, para que o aprendizado se torne permanente, é necessário que haja repetição, elaboração e consolidação, além de um adequado período de descanso, que é quando o cérebro “passa a limpo” as experiências vividas e as informações recebidas durante o dia, tornando mais estáveis e definidas as que são mais significativas.
Portanto, é importante que o professor e a escola criem oportunidades em que o mesmo assunto possa ser examinado mais de uma vez e em diferentes contextos, para que esses processos possam ocorrer. A consolidação demanda tempo, não ocorre de imediato e depende de um período adequado de sono.
Quem educa deve sempre ter em mente duas perguntas: Qual a melhor maneira de passar este conteúdo para que os alunos o considerem realmente significante? E qual a importância de se aprender isso? Pensar sobre essas questões pode realmente fazer diferença no aprendizado de nossas crianças!
Qual a importância das emoções no aprendizado?
As emoções são importantes, pois podem facilitar o processo de aprendizagem quando positivas, ou dificultar quando negativas. Portanto, é importante que o ambiente escolar seja planejado de forma a mobilizar emoções positivas (entusiasmo, curiosidade, envolvimento, desafio), enquanto que as negativas (ansiedade, apatia, medo, frustração) devem ser evitadas para que não prejudiquem a aprendizagem.
Os momentos de descontração através de humor, artes e música inseridos no contexto de aprendizagem podem contribuir! O estresse, no entanto, deve ser identificado e evitado. Geralmente, o estresse ocorre quando o indivíduo encontra dificuldades que não consegue superar ou julga serem incontornáveis e se sente desamparado.
Lembrando que a linguagem emocional é corporal antes de ser verbal, o educador deve se atentar tanto às emoções dos alunos quanto às suas próprias, já que a postura, atitude e comportamento do educador assumem grande importância quando se trata de aprendizado.
Como otimizar o aprendizado na adolescência?
A adolescência é o período em que as funções executivas são aprimoradas! Portanto, é importante que o educador e a escola propiciem ao aprendiz oportunidades para o desenvolvimento de sua capacidade de autorregulação e reconhecimento de limites. Também é importante desenvolver a capacidade de identificar oportunidades, avaliar riscos e refletir sobre seus próprios erros, aprendendo a lidar com a incerteza e adquirindo um comportamento flexível.
A ausência de desafios e um ambiente muito confortável não estimulam a mudança para melhor. Quando não há tolerância a erros, não se aprende a desenvolver respostas alternativas e a inibir comportamentos indesejáveis.
A capacidade de planejar no longo prazo, medir as consequências dos próprios atos e inibir comportamentos inadequados são a essência das funções executivas, que são fortemente aprimoradas e desenvolvidas na adolescência até o início da idade adulta. Portanto, tanto a escola quanto a família são fundamentais nesse quesito.
Referências bibliográficas: Neurociências e educação: Como o cérebro aprende – Ramon Cosenza e Leonor Guerra
Dra. Mônica Elisabeth Simons Guerra
médicas responsáveis pela avaliação foniátrica